sábado, 19 de agosto de 2017

Prelúdio - Ato 000 - O triunfo de Atena (Prólogo)


A guerra santa entre Atena e Poseidon se desenvolvia. As forças de Poseidon recuavam pelo templo do deus na Superfície da Terra (Sekai) rumo ao Templo Submarino, o último reduto de resistência do deus numa batalha.

Atena rumava vitoriosa com seus cavaleiros e amazonas rumo a fortaleza submarina do seu oponente. A superioridade de seu exército vestido pelas sagradas armaduras forjadas pelos alquimistas lemurianos era evidente, e a deusa sufocara o Senhor dos Mares em sua última chance de vitória.

Cinco Cavaleiros e duas Amazonas da mais alta casta ateniense desceram, confrontaram e venceram os Generais Marinas, elite de Poseidon e sua última linha de defesa.

Ankaa de Phoenix, Lubian de Pavão e Talia de Dragão tinham os arredores dos sete pilares sob controle, e Leo de Áries fazia a guarda pessoal de Atena.

No Salão Principal, sala do trono de Poseidon, o Senhor dos Mares caíra diante Atena, e não mais havia espaço para seu imenso orgulho olimpiano.

Poseidon estava atônito. Ele vira sua conquista sucumbir à força súbita do exército de Atena.

Durantes três anos foram muitas as áreas da Terra que haviam sido anexadas aos seus domínios. Seus generais marinas cumpriram seu papel, e ainda que com dificuldades tornavam-no vitorioso a cada investida.

O deus derrotado teria sua alma selada por Atena, imponente em sua armadura dourada reluzente. Sua força desaparecera.

Poseidon estava caído ao lado de seu trono. Em volta diversas colunas que sustentavam o grande salão estavam quebradas. As imponentes paredes do seu templo talhadas com a imagem do tridente, marca de sua posse, e das sete bestas marinhas, insígnias de sua elite de soldados, estava em cheias de rachaduras a ponto de ruir. A destruição total da grandiosa morada do deus em seu santuário de poder estava prestes a acontecer.

— Está acabado, Poseidon! Afirma Atena. — Seu exército foi derrotado, e é hora de você repousar num sono divino.

Atena apontava Niké, a deusa da vitória, que na forma de seu cetro, sempre acompanhava a deusa da Sabedoria e da Guerra Justa, e garantia o seu sucesso nas batalhas.

— Acabou Atena. O orgulhoso deus estava resignado. — Subestimei sua força e sabedoria. Sua estratégia foi certeira. Os trajes feitos por Lemúria mudaram a guerra a seu favor. Malditos Lemurianos! Fui derrotado mais voltarei!

Como um flash de luz, Poseidon repassa a história da guerra perdida em seus últimos minutos de liberdade.

À MENTE DE POSEIDON

Grande Salão do Imperador ...

Reuniam-se os sete Generais Marinas, e o poder de suas escamas alaranjadas traçavam o caminho da vitória.

Seu olhar corre todos os pontos de combate ...

O gigante Crisaor, que dizimou resistências nas proximidades da Ática com sua poderosa lança dourada, estava ao chão. Sua lança sucumbira ao brilho dourado das galáxias destruídas pela poderosa técnica de Ozir de Gêmeos.

Miriah de Scyla, a rainha das seis poderosas bestas, conquistadora da Grécia, estava esgotada. O escudo do cavaleiro de libra fora a defesa perfeita.

Lytah de Lumnades, mestra da ilusão devastadora das terras baixas sobre o polo sul, não mais estava no templo submarino. Anryu de Cancer pelo portal do sekishikii levara sua alma para o mundo de Hades.

Dimmi, o poderoso Kraken, proclamador da justiça de Poseidon nas terras gélidas ao norte do polo ártico, estava congelado. Sua escama não brilhava mais, pois estava ofuscada pela brilho do pó de diamante que chovia pelas mãos de Aria de Aquário.

O Dragão Marinho, com sua tempestade e maremotos conquistou a costa e avançou o grande continente banhado pelo oceano Atlântico Norte, mas sucumbiu ao fio dos relâmpagos de Aaron, o leão dourado.

Kraig de Cavalo Marinho, o general que a galope tomou o mar mediterrâneo para o hall de conquistas do senhor dos mares, fora derrubado pela estrela vibrante do touro dourado.

Então a mente do deus vem a última general marina, cuja ambição não fora maior que sua consciência do amor de Atena: a desertora Sarah de Sirene. Depois de conquistar as ilhas do oceano Índico e perder a batalha por Lemúria, teve numa rosa branca da amazona de peixes a marca da sua traição.

O deus vê seus guerreiros caídos, e onze cavaleiros e amazonas, com seus trajes consagrados por sua algoz emanando poder exuberante.

Poseidon recorda quando as sagradas armaduras de Atena reverteram o curso da batalha. Quando seus soldados foram devolvidos ao mar pela força de guerreiros forjados por suas perdas pessoais.

Atena compartilhado das recordações de Poseidon lembra-se de seus guerreiros que recuperaram os territórios das mãos do deus dos mares: Tuk de Cerberus no mar Mediterrâneo; Marcos de Cruzeiro do Sul no extremo sul; Sula de Camaleão na parte média das terras banhadas pelo oceano Pacífico; Jeane de Lebre na península do Atlântico Norte; Arthur de Escultor na grande ilha do extremo norte da Atlântico; Nicole de Bússola nas ilhas da porção média do oceano Índico; Adam de Sagitta e Nora de Hydrus nas grandes terras ao norte banhadas pelo oceanos Atlântico e Pacífico prologando até as terras árticas; Leonel de Tucano, Tina de Sextante e Metis de Serpente no grande continente ao centro da terra, separando o Atlântico do Índico;  Sobis de Triângulo e Karl de Lyra nas terras geladas a leste do Índico, no oceano Ártico, dentre outros.

Poseidon olha para o extenuado Leo de Aries, que coberto pela a poeira estelar o enfrentou em defesa de Atena. As marcas em sua testa causaram a ira do Senhor dos Mares.

— Lemurianos ... Malditos lemurianos. Esbraveja Poseidon com que restava de suas forças. — Resistiram a todos os meus ataques, e ainda criaram as armaduras para Atena.

Leo, Ankaa, Talia e Lubian, ambos lemurianos, sentiram um mal pressentimento varrer suas mentes.

— Vou acabar com vocês! Gritou Poseidon.

Muito fraca sua alma sugada pela ânfora de Atena. A deusa corta seu dedo com parte interna e pontiaguda do báculo e escreve seu nome em pedaço de tecido que pedira a Leo. Com esse selo Poseidon estaria inativo por muitas gerações.

O Templo Submarino ia se desintegrando, visto a inexistência do enorme cosmo do deus que agora estava selado.

Atena convoca seus cavaleiros e amazonas, que apoiando os guerreiros já sem o poder de suas escamas caminham ao encontro de sua deusa.

Sarah e Ted tinham seguido caminhos diferentes. Sarah já havia saído do Templo Submarino, após ser perdoada por Régia de Peixes, e Ted desaparecera após perder sua escama.

Reunidos Ozir de Gêmeos; Aaron de Leão; Ian de Libra; Anryu de Cancer; Ária de Aquário, gravemente debilitada após intensa batalha e apoiada por Ankaa de Phoenix; Teneo de Touro; Régia de Peixes; Lúbian de Pavão, Talia de Dragão e Leo de Áries, com o brilho de seus cosmos intensificados pelo poder de sua deusa, abriam espaço entre os destroços do templo para a passagem de Atena e da alma de Poseidon selada.


ATENA TRIUNFA SOBRE POSEIDON. ONZE GUERREIROS FECHAM A GUERRA SANTA QUE ABRE AS DISPUTAS PELO DOMÍNIO DA TERRA. A HISTÓRIA COMEÇA A SER CONTADA.


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